Tecnologia a serviço de Deus !
Por de Deus, tenham um blog!, disse recentemente o papa Bento XVI aos padres católicos, afirmando que eles devem aprender a usar novas formas de comunicação para espalhar as mensagens do evangelho. "Os padres são assim desafiados a proclamar o evangelho empregando as últimas gerações de recursos audiovisuais - imagens, vídeos, atributos animados, blogs, sites – que, juntamente com os meios tradicionais, podem abrir novas visões para o diálogo, evangelização e catequização", disse ele.
Em sua mensagem para a Igreja Católica no Dia Mundial da Comunicação, o Papa, 82 anos, conhecido por não amar computadores ou a internet, reconheceu que os padres devem aproveitar ao máximo o rico menu de opções oferecido pelas novas tecnologias. Os padres, disse ele, precisam responder aos desafios das mudanças culturais de hoje se quiserem chegar aos mais jovens. Mas Bento XVI alertou os padres de que não tentem tornarem-se estrelas da nova mídia. "Os padres no mundo das comunicações digitais devem ser mais chamativos pelos seus corações religiosos do que por seus talentos comunicativos", foi a sua mensagem.
No ano passado, um novo site do Vaticano, www.pope2you.net, foi lançado, oferecendo um novo aplicativo chamado "O Papa se encontra com você no Facebook", e outro permitindo acesso aos discursos e mensagens do Papa nos iPhones ou iPods dos fiéis. Bento XVI ainda escreve a maior parte de seus discursos à mão, em alemão, e seus ajudantes mais jovens ficam a cargo de colocá-los em conteúdo digital.
Os meios de comunicação de todo o mundo também estão anunciando a notícia de que o reverendo italiano Paulo Padrini desenvolveu um aplicativo para e-books que permitirá aos padres celebrar missas com o aparelho em vez do tradicional livro missal. Padrini, que é consultor do Conselho de Comunicação do Vaticano, disse que o aplicativo gratuito será lançado neste segundo semestre, em inglês, francês, espanhol, italiano e latim.
Dois anos atrás, Padrini criou o iBreviary, um aplicativo para iPhone que trazia o livro de orações diárias utilizado pelos sacerdotes. O reverendo disse que o aplicativo para iPad é similar, mas que trará o missal completo - contendo tudo que é dito e cantado durante as missas em todo ano litúrgico. Tudo isto faz parte de algumas tentativas que o papa Bento XVI tem feito para se aproximar dos jovens por meio das novas tecnologias.
O papa vem constantemente convidando a Igreja Católica a aderir às novas tecnologias, como a internet, mas adverte sempre sobre perigos existentes, como o controle das pessoas e o relativismo moral e intelectual. Bento XVI recebeu há algumas semanas em audiência cerca de 8 mil participantes do Congresso ‘Testemunhas digitais. Rostos e linguagens da era da crossmedia’. "Sem temores, temos de nos aventurar no mundo digital, de coração aberto e com a mesma paixão que há 2 mil anos conduzimos a barca da Igreja", disse o papa aos participantes à audiência. O Pontífice ressaltou que "os meios modernos estão há tempos inseridos em nossas vidas, através das comunidades eclesiásticas”.
Em seu discurso, acrescentou que a rede, que, em princípio, tem uma vocação "igualitária e pluralista", também "divide". O digital "separa os incluídos dos excluídos e soma-se às outras diferenças já existentes que afastam às nações, disse". Segundo ele, "aumentam também os perigos do controle, do relativismo intelectual e moral, que se reconhece na flexão do espírito crítico, na verdade reduzida ao jogo de opiniões, e nas múltiplas formas de degradação e humilhação da intimidade das pessoas".
Em seu discurso, o papa também indicou os meios que "podem se transformar em fatores de humanização, não só quando, graças ao desenvolvimento tecnológico, oferecem maior possibilidade de comunicação e de informação, mas quando se organizam para e orientados para a luz de uma imagem da pessoa e do bem comum que respeite aos princípios universais".
Este Blog foi concebido para que sejam publicadas as colunas mensais de nome "Filosofia & Cia", escritas para o Jornal Cultural "Conhece-te a ti mesmo", as colunas mensais "Gestão e Liderança" escritas para a Revista Ideia e a coluna semanal "Falando de Educação", do Jornal Expressão Regional, todas publicações veiculadas na cidade de Conselheiro Lafaiete - MG.
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Coluna “Falando de Educação” - Ano II – Número 68 – 16 de Outubro de 2010
Curiosidades sobre os E-books ...
O americano James Patterson se tornou o primeiro escritor a vender um milhão de livros digitais, informou a editora Hachette Book Group, filial da francesa Hachette Livres. O criador do detetive Alex Cross (vivido no cinema pelo ator Morgan Freeman) já vendeu 1,14 milhão de livros digitais. "Com cada vez mais pessoas lendo em seus iPads, criar edições digitais que sejam interessantes, agradáveis para o leitor e com características adicionais é cada vez mais importante", disse Patterson. O autor, que já vendeu mais de 205 milhões de livros de papel por todo o mundo, também declarou que "se os livros eletrônicos fazem ler quem não compraria um livro, fico alegre com isto".
A loja online Amazon anunciou no mês passado que as vendas de seu leitor eletrônico Kindle triplicaram desde que seu preço caiu de US$ 259 para US$ 189, no final de junho, e que vendeu mais livros eletrônicos (e-books) que físicos no último trimestre. A companhia não divulgou dados concretos sobre as vendas do Kindle, mas aponta em comunicado de imprensa que o equipamento continua sendo seu artigo mais vendido há dois anos. Segundo a empresa, as vendas do Kindle tiveram crescimento em todos os meses do segundo trimestre do ano. Além disso, uma boa notícia é que a Amazon também informou que as vendas de livros no formato tradicional não pararam, pelo contrário, também continuam crescendo.
Segundo o fundador e executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, a empresa vende livros há 15 anos e oferece e-books há apenas 33 meses, tendo classificado como "assombroso" o fato de as vendas de livros digitais superarem às de livros em papel, levando em conta o pouco tempo dedicado a esse negócio. A companhia apontou que, nos últimos três meses, para cada 100 livros em papel vendidos pelo Amazon.com, a companhia vendeu 143 eletrônicos, número que aumentou em Junho, quando, para cada 100 livros físicos, foram comprados 180 e-books. Outra informação curiosa disponibilizada pela empresa é que no último dia de Natal de 2009, aconteceu pela primeira vez o fato de que os clientes da Amazon compraram em um só dia mais livros digitais do que físicos.
A brasileira Positivo também está entrando no mercado de livros digitais com o Alfa, o seu leitor de e-books. Segundo informações da empresa, a maquininha tem 8,9 milímetros de espessura e pesa 240 gramas, com uma tela sensível ao toque. Dentro dele cabem 1.500 livros e ele pode ser facilmente carregado no bolso de um paletó. A primeira versão, cujo desenvolvimento foi feito em conjunto com um parceiro de Taiwan, não terá conexão a internet e será importada da China. Um modelo com a tecnologia sem fio Wi-Fi, no entanto, chega antes do final do ano. A venda será feita em livrarias e lojas online, que a Positivo vem negociando desde Agosto. Escolas particulares brasileiras também vão receber o equipamento para testes, segundo os planos da empresa.
Um estudo americano realizado pela empresa Nielsen Norman Group tentou saber qual e-book os leitores americanos estão considerando mais agradável para a leitura. Criado para ser muito mais do que um leitor de livros eletrônicos, o iPad da Apple conseguiu ser mais rápido do que o seu concorrente, o Kindle da empresa Amazon. Vinte e quatro pessoas, escolhidas entre leitores de ficção, leram o mesmo conto do escritor americano Ernest Hemingway usando os dois dispositivos eletrônicos e também um livro de papel.
Na pesquisa, os leitores que usaram o iPad levaram 6,2% mais tempo para terminar a história do que quem leu o livro. Já o Kindle se mostrou 10,7% mais lento. Por fim, a empresa fez uma declaração reveladora: "Nós não podemos dizer ao certo qual dispositivo (entre os eletrônicos) oferece a maior velocidade de leitura. Mas nós podemos dizer que nenhum deles conseguiu superar o livro impresso".
O americano James Patterson se tornou o primeiro escritor a vender um milhão de livros digitais, informou a editora Hachette Book Group, filial da francesa Hachette Livres. O criador do detetive Alex Cross (vivido no cinema pelo ator Morgan Freeman) já vendeu 1,14 milhão de livros digitais. "Com cada vez mais pessoas lendo em seus iPads, criar edições digitais que sejam interessantes, agradáveis para o leitor e com características adicionais é cada vez mais importante", disse Patterson. O autor, que já vendeu mais de 205 milhões de livros de papel por todo o mundo, também declarou que "se os livros eletrônicos fazem ler quem não compraria um livro, fico alegre com isto".
A loja online Amazon anunciou no mês passado que as vendas de seu leitor eletrônico Kindle triplicaram desde que seu preço caiu de US$ 259 para US$ 189, no final de junho, e que vendeu mais livros eletrônicos (e-books) que físicos no último trimestre. A companhia não divulgou dados concretos sobre as vendas do Kindle, mas aponta em comunicado de imprensa que o equipamento continua sendo seu artigo mais vendido há dois anos. Segundo a empresa, as vendas do Kindle tiveram crescimento em todos os meses do segundo trimestre do ano. Além disso, uma boa notícia é que a Amazon também informou que as vendas de livros no formato tradicional não pararam, pelo contrário, também continuam crescendo.
Segundo o fundador e executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, a empresa vende livros há 15 anos e oferece e-books há apenas 33 meses, tendo classificado como "assombroso" o fato de as vendas de livros digitais superarem às de livros em papel, levando em conta o pouco tempo dedicado a esse negócio. A companhia apontou que, nos últimos três meses, para cada 100 livros em papel vendidos pelo Amazon.com, a companhia vendeu 143 eletrônicos, número que aumentou em Junho, quando, para cada 100 livros físicos, foram comprados 180 e-books. Outra informação curiosa disponibilizada pela empresa é que no último dia de Natal de 2009, aconteceu pela primeira vez o fato de que os clientes da Amazon compraram em um só dia mais livros digitais do que físicos.
A brasileira Positivo também está entrando no mercado de livros digitais com o Alfa, o seu leitor de e-books. Segundo informações da empresa, a maquininha tem 8,9 milímetros de espessura e pesa 240 gramas, com uma tela sensível ao toque. Dentro dele cabem 1.500 livros e ele pode ser facilmente carregado no bolso de um paletó. A primeira versão, cujo desenvolvimento foi feito em conjunto com um parceiro de Taiwan, não terá conexão a internet e será importada da China. Um modelo com a tecnologia sem fio Wi-Fi, no entanto, chega antes do final do ano. A venda será feita em livrarias e lojas online, que a Positivo vem negociando desde Agosto. Escolas particulares brasileiras também vão receber o equipamento para testes, segundo os planos da empresa.
Um estudo americano realizado pela empresa Nielsen Norman Group tentou saber qual e-book os leitores americanos estão considerando mais agradável para a leitura. Criado para ser muito mais do que um leitor de livros eletrônicos, o iPad da Apple conseguiu ser mais rápido do que o seu concorrente, o Kindle da empresa Amazon. Vinte e quatro pessoas, escolhidas entre leitores de ficção, leram o mesmo conto do escritor americano Ernest Hemingway usando os dois dispositivos eletrônicos e também um livro de papel.
Na pesquisa, os leitores que usaram o iPad levaram 6,2% mais tempo para terminar a história do que quem leu o livro. Já o Kindle se mostrou 10,7% mais lento. Por fim, a empresa fez uma declaração reveladora: "Nós não podemos dizer ao certo qual dispositivo (entre os eletrônicos) oferece a maior velocidade de leitura. Mas nós podemos dizer que nenhum deles conseguiu superar o livro impresso".
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Coluna “Falando de Educação” - Ano II – Número 67 – 09 de Outubro de 2010
Os E-books não significam apenas uma mudança de mídia ...
Há duas semanas vimos discutindo à respeito dos livros digitais, ou e-books, trazendo ao leitor alguns posicionamentos conflitantes com relação à esta nova tecnologia. Alguns intelectuais são radicais a ponto de acharem que os livros correm o risco de serem "arrastados pela enxurrada" das novas tecnologias e do audiovisual e devem levar a pior na briga pela atenção das pessoas, principalmente dos jovens e crianças.
Outros já acham que ambos podem conviver harmoniosamente e que o fato de as crianças e jovens se interessarem pelos livros digitais não deve ser considerado uma coisa ruim, pelo contrário, pois muitos deles podem passar a tomar gosto pela leitura através da nova mídia, uma vez que não tinham esse hábito no modelo tradicional dos livros feitos de papel.
Dados do Observatório do Livro e da Leitura indicam que pelo menos 3% dos leitores brasileiros são adeptos de mídias digitais. O número corresponde a 4,7 milhões entre os 95 milhões das pessoas que têm o hábito de ler. Segundo a entidade, a tecnologia pode ter um papel importante neste contexto, representando a democratização da leitura. "O livro digital pode trazer uma contribuição formidável para a sociedade na medida em que o livro se torne mais acessível às massas", explicou o diretor do Observatório, Galeno Amorim durante o encerramento do 1º Congresso Internacional do Livro Digital no Brasil, realizado em São Paulo.
Segundo ele, no Brasil 77 milhões de pessoas não têm o hábito de ler livros por razões econômicas e sociais. "É importante ressaltar que o livro digital é uma oportunidade tanto para os ricos quanto para os pobres: se por um lado vamos democratizar o livro para todas as classes, também vamos disponibilizar títulos que não estão mais disponíveis no mercado", afirmou.
O fato é que esta mudança de mídia pode representar muito mais do que simplesmente a alteração da forma de como se lê um livro. Veja só que interessante este exemplo: a Macmillan, uma das cinco maiores editoras de livros didáticos e técnicos dos Estados Unidos, está lançando um software chamado DynamicBooks, que permitirá a professores universitários editar versões digitais de livros didáticos, adaptando-as às necessidades específicas de suas classes, criando uma espécie de Wikipedia dos livros.
Os professores poderão reorganizar ou eliminar capítulos, inserir currículos ou anotações sobre os cursos, nos textos, bem como acrescentar vídeos, imagens e gráficos, e (o que talvez seja mais importante) reescrever e apagar parágrafos, ilustrações ou equações individuais. Professores que já testaram o software DynamicBooks dizem gostar da ideia de realizar sintonia fina em um livro didático, pois sempre existe uma informação aqui e ali que um professor teria redigido de forma diferente.
O assunto não é dos mais fáceis de se lidar, pois até mesmo algumas editoras americanas, que já permitem certo grau de personalização em seus títulos, hesitam em autorizar mudanças em nível de sentença ou parágrafo. Outras editoras se reservavam o direito de "remover qualquer coisa considerada como plágio ou ofensa", e declaram que confiariam nos alunos, pais e outros professores para ajudá-las a monitorar as alterações.
Embora muitas editoras ofereçam livros didáticos em versões específicas para alguns clientes já há anos (o que permite que capítulos sejam reordenados ou conteúdo criado por terceiros inserido em um livro em papel), o DynamicBooks ofereceria aos professores o direito de alterar sentenças e parágrafos individuais sem consultar o autor do original ou a editora responsável. Em agosto, a Macmillan começou a vender 100 títulos abertos ao DynamicBooks, com o detalhe de que as edições eletrônicas alteráveis serão muito mais baratas que os livros didáticos tradicionais em papel.
Há duas semanas vimos discutindo à respeito dos livros digitais, ou e-books, trazendo ao leitor alguns posicionamentos conflitantes com relação à esta nova tecnologia. Alguns intelectuais são radicais a ponto de acharem que os livros correm o risco de serem "arrastados pela enxurrada" das novas tecnologias e do audiovisual e devem levar a pior na briga pela atenção das pessoas, principalmente dos jovens e crianças.
Outros já acham que ambos podem conviver harmoniosamente e que o fato de as crianças e jovens se interessarem pelos livros digitais não deve ser considerado uma coisa ruim, pelo contrário, pois muitos deles podem passar a tomar gosto pela leitura através da nova mídia, uma vez que não tinham esse hábito no modelo tradicional dos livros feitos de papel.
Dados do Observatório do Livro e da Leitura indicam que pelo menos 3% dos leitores brasileiros são adeptos de mídias digitais. O número corresponde a 4,7 milhões entre os 95 milhões das pessoas que têm o hábito de ler. Segundo a entidade, a tecnologia pode ter um papel importante neste contexto, representando a democratização da leitura. "O livro digital pode trazer uma contribuição formidável para a sociedade na medida em que o livro se torne mais acessível às massas", explicou o diretor do Observatório, Galeno Amorim durante o encerramento do 1º Congresso Internacional do Livro Digital no Brasil, realizado em São Paulo.
Segundo ele, no Brasil 77 milhões de pessoas não têm o hábito de ler livros por razões econômicas e sociais. "É importante ressaltar que o livro digital é uma oportunidade tanto para os ricos quanto para os pobres: se por um lado vamos democratizar o livro para todas as classes, também vamos disponibilizar títulos que não estão mais disponíveis no mercado", afirmou.
O fato é que esta mudança de mídia pode representar muito mais do que simplesmente a alteração da forma de como se lê um livro. Veja só que interessante este exemplo: a Macmillan, uma das cinco maiores editoras de livros didáticos e técnicos dos Estados Unidos, está lançando um software chamado DynamicBooks, que permitirá a professores universitários editar versões digitais de livros didáticos, adaptando-as às necessidades específicas de suas classes, criando uma espécie de Wikipedia dos livros.
Os professores poderão reorganizar ou eliminar capítulos, inserir currículos ou anotações sobre os cursos, nos textos, bem como acrescentar vídeos, imagens e gráficos, e (o que talvez seja mais importante) reescrever e apagar parágrafos, ilustrações ou equações individuais. Professores que já testaram o software DynamicBooks dizem gostar da ideia de realizar sintonia fina em um livro didático, pois sempre existe uma informação aqui e ali que um professor teria redigido de forma diferente.
O assunto não é dos mais fáceis de se lidar, pois até mesmo algumas editoras americanas, que já permitem certo grau de personalização em seus títulos, hesitam em autorizar mudanças em nível de sentença ou parágrafo. Outras editoras se reservavam o direito de "remover qualquer coisa considerada como plágio ou ofensa", e declaram que confiariam nos alunos, pais e outros professores para ajudá-las a monitorar as alterações.
Embora muitas editoras ofereçam livros didáticos em versões específicas para alguns clientes já há anos (o que permite que capítulos sejam reordenados ou conteúdo criado por terceiros inserido em um livro em papel), o DynamicBooks ofereceria aos professores o direito de alterar sentenças e parágrafos individuais sem consultar o autor do original ou a editora responsável. Em agosto, a Macmillan começou a vender 100 títulos abertos ao DynamicBooks, com o detalhe de que as edições eletrônicas alteráveis serão muito mais baratas que os livros didáticos tradicionais em papel.
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Coluna “Falando de Educação” - Ano II – Número 66 – 02 de Outubro de 2010
E-book : será o fim do livro de papel ? ( Parte II)
Semana passada começamos a discutir a questão dos e-books ou livros digitais, que já são a nova mania tecnológica lá no primeiro mundo e que começam a chegar em nossas terras tupiniquins. Os grandes produtores mundiais estão lançando sua nova linha de equipamentos, mais modernos e que fizeram muito sucesso na última bienal em São Paulo.
Isto me faz lembrar de outros tempos idos quando foi lançado o vídeo-cassete. Foi um alvoroço só. Todos diziam que o cinema iria acabar. É bem verdade que, nas cidades menores, alguns empreendimentos realmente fecharam, pois as pessoas passaram a assistir filmes em casa mesmo. Passada esta fase, algumas delas voltaram a abrir, muito em função do prazer que a gente tem quando assiste aos filmes numa tela grande, no escurinho, comendo pipoca !
Depois foi a vez do surgimento do DVD e novas previsões pessimistas foram lançadas. Hoje, constatamos que a indústria cinematográfica está ganhando duas vezes: quando se lança o filme no cinema e quando se lança o mesmo filme em DVD ! A questão da pirataria deve ser considerada à parte, pois diminui significativamente os lucros das grandes companhias do cinema, que, apesar de tudo, continuam lucrando muito, com faturamentos batendo astronômicas cifras na casa dos milhões de dólares !
E quando surgiu o CD e, logo depois, a música pela Internet ? Foi anunciado o fim das gravadoras ! Claro que o mercado teve que se reestruturar e até hoje as coisas estão chegando em seu lugar. Pode-se comprar apenas uma música ao invés de um CD inteiro, quando não se gosta do resto ! Apesar dos novos paradigmas, as mídias sobreviveram e se interagem umas com as outras. Hoje podemos ouvir músicas em CDs, equipamentos de MP3 e celulares. Ah, os celulares ! Esta foi eleita a mídia preferida dos consumidores e hoje agrega várias funções. Nestas fantásticas maquininhas podemos ouvir rádio ou a música preferida baixada da Internet, tiramos fotos, filmamos, fazemos compras, acessamos a internet e, acreditem, até falamos com outras pessoas através deles !
Enfim, vivemos mais uma fase de mudanças tecnológicas intensas ! O livro digital já é uma realidade que não deve substituir o livro, conforme o conhecemos hoje em dia. Pelo contrário, acredito que vão co-existir por muito tempo. Acho até que vai virar uma opção para aqueles menos chegados à celulose ou para os mais jovens que lêem muito pouco mas adoram o mundo dos computadores ! Talvez estes até se sintam motivados a ler mais por se tratar de um monitor luminoso ao invés de páginas de papel ! Quem viver verá !
Semana passada começamos a discutir a questão dos e-books ou livros digitais, que já são a nova mania tecnológica lá no primeiro mundo e que começam a chegar em nossas terras tupiniquins. Os grandes produtores mundiais estão lançando sua nova linha de equipamentos, mais modernos e que fizeram muito sucesso na última bienal em São Paulo.
Isto me faz lembrar de outros tempos idos quando foi lançado o vídeo-cassete. Foi um alvoroço só. Todos diziam que o cinema iria acabar. É bem verdade que, nas cidades menores, alguns empreendimentos realmente fecharam, pois as pessoas passaram a assistir filmes em casa mesmo. Passada esta fase, algumas delas voltaram a abrir, muito em função do prazer que a gente tem quando assiste aos filmes numa tela grande, no escurinho, comendo pipoca !
Depois foi a vez do surgimento do DVD e novas previsões pessimistas foram lançadas. Hoje, constatamos que a indústria cinematográfica está ganhando duas vezes: quando se lança o filme no cinema e quando se lança o mesmo filme em DVD ! A questão da pirataria deve ser considerada à parte, pois diminui significativamente os lucros das grandes companhias do cinema, que, apesar de tudo, continuam lucrando muito, com faturamentos batendo astronômicas cifras na casa dos milhões de dólares !
E quando surgiu o CD e, logo depois, a música pela Internet ? Foi anunciado o fim das gravadoras ! Claro que o mercado teve que se reestruturar e até hoje as coisas estão chegando em seu lugar. Pode-se comprar apenas uma música ao invés de um CD inteiro, quando não se gosta do resto ! Apesar dos novos paradigmas, as mídias sobreviveram e se interagem umas com as outras. Hoje podemos ouvir músicas em CDs, equipamentos de MP3 e celulares. Ah, os celulares ! Esta foi eleita a mídia preferida dos consumidores e hoje agrega várias funções. Nestas fantásticas maquininhas podemos ouvir rádio ou a música preferida baixada da Internet, tiramos fotos, filmamos, fazemos compras, acessamos a internet e, acreditem, até falamos com outras pessoas através deles !
Enfim, vivemos mais uma fase de mudanças tecnológicas intensas ! O livro digital já é uma realidade que não deve substituir o livro, conforme o conhecemos hoje em dia. Pelo contrário, acredito que vão co-existir por muito tempo. Acho até que vai virar uma opção para aqueles menos chegados à celulose ou para os mais jovens que lêem muito pouco mas adoram o mundo dos computadores ! Talvez estes até se sintam motivados a ler mais por se tratar de um monitor luminoso ao invés de páginas de papel ! Quem viver verá !
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