sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Coluna “Falando de Educação” - Ano II – Número 68 – 16 de Outubro de 2010

Curiosidades sobre os E-books ...

O americano James Patterson se tornou o primeiro escritor a vender um milhão de livros digitais, informou a editora Hachette Book Group, filial da francesa Hachette Livres. O criador do detetive Alex Cross (vivido no cinema pelo ator Morgan Freeman) já vendeu 1,14 milhão de livros digitais. "Com cada vez mais pessoas lendo em seus iPads, criar edições digitais que sejam interessantes, agradáveis para o leitor e com características adicionais é cada vez mais importante", disse Patterson. O autor, que já vendeu mais de 205 milhões de livros de papel por todo o mundo, também declarou que "se os livros eletrônicos fazem ler quem não compraria um livro, fico alegre com isto".

A loja online Amazon anunciou no mês passado que as vendas de seu leitor eletrônico Kindle triplicaram desde que seu preço caiu de US$ 259 para US$ 189, no final de junho, e que vendeu mais livros eletrônicos (e-books) que físicos no último trimestre. A companhia não divulgou dados concretos sobre as vendas do Kindle, mas aponta em comunicado de imprensa que o equipamento continua sendo seu artigo mais vendido há dois anos. Segundo a empresa, as vendas do Kindle tiveram crescimento em todos os meses do segundo trimestre do ano. Além disso, uma boa notícia é que a Amazon também informou que as vendas de livros no formato tradicional não pararam, pelo contrário, também continuam crescendo.

Segundo o fundador e executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, a empresa vende livros há 15 anos e oferece e-books há apenas 33 meses, tendo classificado como "assombroso" o fato de as vendas de livros digitais superarem às de livros em papel, levando em conta o pouco tempo dedicado a esse negócio. A companhia apontou que, nos últimos três meses, para cada 100 livros em papel vendidos pelo Amazon.com, a companhia vendeu 143 eletrônicos, número que aumentou em Junho, quando, para cada 100 livros físicos, foram comprados 180 e-books. Outra informação curiosa disponibilizada pela empresa é que no último dia de Natal de 2009, aconteceu pela primeira vez o fato de que os clientes da Amazon compraram em um só dia mais livros digitais do que físicos.

A brasileira Positivo também está entrando no mercado de livros digitais com o Alfa, o seu leitor de e-books. Segundo informações da empresa, a maquininha tem 8,9 milímetros de espessura e pesa 240 gramas, com uma tela sensível ao toque. Dentro dele cabem 1.500 livros e ele pode ser facilmente carregado no bolso de um paletó. A primeira versão, cujo desenvolvimento foi feito em conjunto com um parceiro de Taiwan, não terá conexão a internet e será importada da China. Um modelo com a tecnologia sem fio Wi-Fi, no entanto, chega antes do final do ano. A venda será feita em livrarias e lojas online, que a Positivo vem negociando desde Agosto. Escolas particulares brasileiras também vão receber o equipamento para testes, segundo os planos da empresa.

Um estudo americano realizado pela empresa Nielsen Norman Group tentou saber qual e-book os leitores americanos estão considerando mais agradável para a leitura. Criado para ser muito mais do que um leitor de livros eletrônicos, o iPad da Apple conseguiu ser mais rápido do que o seu concorrente, o Kindle da empresa Amazon. Vinte e quatro pessoas, escolhidas entre leitores de ficção, leram o mesmo conto do escritor americano Ernest Hemingway usando os dois dispositivos eletrônicos e também um livro de papel.

Na pesquisa, os leitores que usaram o iPad levaram 6,2% mais tempo para terminar a história do que quem leu o livro. Já o Kindle se mostrou 10,7% mais lento. Por fim, a empresa fez uma declaração reveladora: "Nós não podemos dizer ao certo qual dispositivo (entre os eletrônicos) oferece a maior velocidade de leitura. Mas nós podemos dizer que nenhum deles conseguiu superar o livro impresso".

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