sábado, 15 de agosto de 2009

Coluna “Falando de Educação” - Ano I – Número 17 – 15 de Agosto de 2009

Criatividade: a chave do sucesso !

Uma palavra. Doze letras. Criatividade. Na Sociedade da Informação e do Conhecimento em que vivemos, talvez nada seja mais importante do que a criatividade, que já se tornou imprescindível em muitas atividades. Junto da inovação, com a qual anda de mãos dadas, vem fazendo toda a diferença entre o sucesso e o fracasso de pessoas e organizações. Com as escolas, obviamente, não é diferente, pois o fenômeno é o mesmo e acontece de forma global.

De modo geral, em todas as atividades humanas existem muitas opções para se realizar uma tarefa. Algumas maneiras são mais atraentes que outras. Algumas dão mais certo do que outras. Mas uma coisa é certa: é necessário cada vez mais ser criativo para vencer os obstáculos atuais.

Se em tudo é necessário criatividade, imagine então em um ambiente de sala de aula, ilhada em um mundo cheio de atrativos, todos localizados do lado de fora da escola! O professor, além de instrutor e transmissor do conhecimento, precisa ser amigo e conselheiro. Mas são tantas turmas, tantos alunos, tantos pais, tantos problemas, tantas dificuldades. Os conteúdos precisam ser planejados, desenvolvidos e trabalhados. Todos e tudo em volta exigindo do professor muito de sua atenção e sua capacidade.

Como dar conta disso tudo? Segundo nos contam alguns professores da rede pública, muitas vezes a escola não oferece sequer o álcool para o mimeógrafo (sim, é verdade, ele ainda existe!), as folhas para uma resenha, os recursos tecnológicos, etc. Quem sabe se usarmos ela, a criatividade? Para se planejar e realizar uma aula criativa talvez não seja necessário tirar dinheiro do próprio bolso, como parece que alguns fazem. Claro que tendo dinheiro fica tudo muito mais fácil, mas nem sempre (diria até, na grande maioria das vezes) esta não é a realidade. Mas sabendo usar a criatividade pode-se tentar competir com os atrativos que estão ao alcance dos jovens fora da escola. Desse jeito, há alguma possibilidade de os alunos despertarem o interesse pelo estudo. E certamente os professores se sentirão mais recompensados e valorizados.

Ao se substituir a velha pedagogia tradicional, as aulas tradicionais de “cuspe e giz”, os ditados e os escritos no quadro verde da sala, por atividades mais próximas da vivência diária dos alunos, aumenta-se consideravelmente a chance de se ter um maior interesse dos alunos. Talvez uma boa dica seja saber incentivar e estimular os alunos, criando aulas diferentes e divertidas. Usar jogos educativos e atividades lúdicas é uma ótima ideia. Outras são introduzir cada novo conteúdo de forma diferente, mudar a disposição das cadeiras ou trocar de ambiente dar uma aula, como no pátio da escola, por exemplo.

Sugeriria também explorar vídeos e filmes, instigar e provocar a curiosidade sobre os conteúdos a serem dados, levar jornais e revistas para sala de aula e debater sobre o tema escolhido por cada um. Procurar realizar diversos trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos para que os alunos possam trocar experiências, pedir sugestões a eles no momento de preparar as aulas, de forma que suas opiniões possam ser valorizadas também nos parece boas práticas.

Uma palavra. Doze letras. Interessante. É assim que deve ser uma boa aula. Que tal tentar?

Colaborou com esta coluna Daniela Lidiane Gonçalves, terapeuta ocupacional.

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